quarta-feira, 13 de abril de 2011

Criando um mantra



Não são raras as situações em que nos vemos surpreendidos por uma peripécia do maioral, aquele que manda e desmanda em nosso corpo, o cérebro. "Como assim, eu estudei tanto...; depois de tanto treino, musculação, por que 'quebrei'?". Muito simples: você não se preparou psicológicamente para tal desafio.

No mundo do esporte a psicologia já está entre os fatores trabalhados na preparação de um atleta, tendo acompanhamento profissional para fazer o trabalho. Tudo isso para garantir que corpo e mente trabalhem em harmonia, em busca de um objetivo comum.

Pois bem, dentro de minha planilha de treinos para a maratona, muitas são as sessões de ritmo, quilometragem intermediária, enfim, nada comparado a um longão. Pretendo realizá-las, uma a uma, na pista de atletismo. Rodar, rodar, rodar... Aumenta ritmo, diminui ritmo e eu estarei lá, alternando os sentidos para não ficar tonto, como se faz nas famosas Rodas Gigantes: " Sobe, para, desce, inverte o giro, sobe de novo...".

Tudo isso para tentar focar um pouco mais, driblar minha ansiedade, minha inquietação, uma dificuldade imensa de aceitar a repetição, o marasmo, o comum. O problema é que tais situações fazem parte de dia a dia e tendo sempre a ir de encontro a elas. Talvez rodando um pouco mais em pista me torne, ao menos,  um melhor corredor.

Vamos que vamos.

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