sexta-feira, 29 de abril de 2011

Por água abaixo



     É, não deu. Semana passada, por conta de um cansaço excessivo, acabei parando por dois dias, mas consegui repor todos os treinos a tempo, mantendo um bom volume ao final da semana. Mas dessa vez não vai ter jeito.

     O começo foi bom, segunda, treino leve, 30 minutos rodagem, extremamante convidativo. Mas na terça um sono descomunal tomou conta de meu corpo e não conseguia pensar em nada anão ser dormir. Resultado: não fiz meu treino de rampa. "Tudo bem, amanhã dobramos e está tudo resolvido". Foi aí que forças maiores se fizeram presentes e acabaram com qualquer plano de treino: a chuva assolou Campinas. Tinha perdido mais um dia.

     Quinta-feira, tempo nublado, friozinho bom, mas nada de precipitações. Parecia um sinal: "Vai correr que eu seguro essa chuva!". Corri. Fiz o treino de treça, esperando poder completar anoite tudo que tinha ficado para trás.

     Doce ilusão...Já no aquecimento senti o tendão do bíceps femoral direito, o que inviabilizou qualquer tentativa de correr. Não tinha apoio. Ao pisar era dor na certa. Estava perdido, essa semana não tinha mais salvação.

     Fui para casa descansar. Hoje vou fazer uma avaliação, ver se foi reflexo do treino de meio-dia ou realmente estou machucado. O certo é que, de volume total, vou bem mal. Resta agora tentar fazer, ao menos, meu longão domingo. Assim saio da fase de base com boa parte do planejamento cumprido. Melhor sorte na próxima fase.

domingo, 24 de abril de 2011

Sinistro...



Fechando pra balanço, semana mais curta devido ao meu descanso, mas não menos intensa do que a primeira. Ainda devo 16 quilômetros de volume, mas não fiz uma rodagem de 10-15 km (que pode vir hoje anoite), nem minha meus 30 minutos solto (esse já era!). Mas o que mais marcou na semana foi o treino de sábado.

Na sexta saí pra fazer um longão (que se tornou um longuinho por conta da "ótima" organização da Corrida da Fé, que atrasou 45 minutos e me fez desistir de correr por lá e tomar outros rumos) e acabei fazendo um longuinho de 20 km. No sábado pela manhã resolvi retomar velhos hábitos: peguei minha magrela e fui rodar pela UNICAMP, sem cobrança, apenas mudança de ares. Pronto, 30 quilômettros de prazer!

Mas não poderia apenas aceitar um pedal como treino, tinha que correr atrás do prejuízo. "O que falta fazer? Já sei, ritmo! Unicamp, aqui vou eu (de novo!)". Rodar no Ciclo Básico, com seus exatos 1000 metros no círculo central, parecia uma boa para quem dependeria de tal marca para dar exatidão ao treino. Dois quilômetros forte por um suave. "Quanto antes começar, mais cedo terminarei". Fui.

Rodei o primeiro fraco, pra aquecer, depois mandei os dois fortes, nada de mais: 4'20" e 4'09". Soltei, mandei mais um pra 4'20" e aí começou. Coloquei um 3'56". Noooossa, cansadaço, pernas pesadas e correndo abaixo de 4 minutos? Quem medo...Pensei "agora acabou, depois disso vou mancar até em casa." Mas não, ainda tinha mais duas sessões. E veio mais um: 3'54". Depois outro 3'54" e pra fechar, o último forte, 3'55". Estava pasmo, pra alguns talvez correr abaixo dos 4 minutos seja cotidiano, pra mim não. Cansado então, nem se fale. Foi demais! Não me aguetava, esqueci até de ficar cansado. Boa, treino (bem) cumprido.

Hoje, pra começar bem o dia, fui fazer treino de rampa (dessa vez na Agrícola. Meu Deus...). Muito cansado, realmente difícil coordenar a passada, as pernas não respondiam, sentia que a qualquer momento ia ser vencido pela gravidade, jogado ao chão e rolado em direção ao balão da Arquitetura. "Reaja, insuportavelmente desagradável. É assim que tem que ser". E foi, dez tiros de 200 metros, todos abaixo de 1 minutos. Mais um grande feito no fim de semana.

Realmente parece que estava atacado esse feriado, na linguagem popular "com a macaca", possuído por algo, ou talvez quem sabe iluminado!

sábado, 23 de abril de 2011

Vida dupla.




Com o feriado acabando, já nos acréscimos da segunda semana de treino para a Maratona de SP, percebo que o objetivo maior de tudo isso foi de lado: o projeto Ironman 2012 não era o porque de tanto sofrimento dentro de meus treinos de corrida nas últimas semama, e isso é um erro.

Mesmo sabendo da importância de um planejamento, de dividir em etapas um preparação, ao final, somadas as partes, temos que obter o todo, no caso, o Iron. Não posso simplesmente focar em uma prova de corrida para obter uma marca pessoal e abandonar um projeto ainda maior enquanto isso. Tenho que conciliar as duas jornadas, para ser bem sucedido em ambas.

Vi que a única forma de fazer isso, por hora, é assumir uma segunda identidade. Nesse caso não adianta apenas camuflar, pentear o cabelo com gel, colocar um óculos de grau e usar colan por baixo da roupa. Tem que ser brusco, extremo, cobrir o rosto, dar um novo ar e ser movido por sangue quente e muita massa bruta. Vai ter que ser no braço, na raça, sem poderes especiais, apenas criatividade o força de vontade.

Seguirei com os treinos de natação e bike pela manhã, deixando a corrida para o fim de tarde, cabendo a mim apenas distribuir de uma forma coerente cada treino, para não causar nenhuma perda considerável de rendimento. Começarei na segunda e, ao final da semana que vem, saberei ao certo como meu corpo se comportou com sua nova rotina.

Pesado sim, impossível não. Ouvi uma vez e desde então, sempre que estou mal, pensando em desistir, repito tal frase como um mantra: " um homem quando não sofre, quase nã existe" (Antonio Porchia). Que comece a semana.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Quebrando o gelo



É comum no meio animal, em época de grandes estiagens,invernos rigorosos, o que acarreta escassez alimentar, que animais, geralmente representados pelos ursos, entrem em um período de hibernação, abaixando muito seu metabolismo, se mantendo praticamente todo o período dormindo, poupando assim energia (estocada em forma de gordura corporal!).

Enfim, nem está tão frio assim em Campinas. Aliás os dias estão cada vez mais grandiosos, com um sol realmente animador, perfeito para se treinar.  Mas nos últimos dois dias eu hibernei! Não foi pensado, foi uma reação espontânea, fruto de uma semana pesada de treino. Tirei os últimos dois dias para dormir muito, comer bem e não fazer nada de esforço.

Hoje resolvi sair da minha toca, preparar corpo e mente e encarar minha labuta na pista. Nada como um treino na pista, percurso olímpico, raias demarcadas, um ar de profissionalismo que às vezes conta a favor. Ok, tudo isso para não deixar que minha mente, sempre ativa e tentada ao pior, me levasse de volta para casa: "Já é quarta, véspera de feriado, vamos pra cas tomar uma e descansar mais u mpouco". Não, hoje era dia de retomar.

Agora é correr atrás do prejuízo, tentando rearranjar a planilha de sete dias nos cinco que me restaram, cumprindo toda a programação com um pouco mais de custo, mas tendo aproveitado ao máximo meu período de descanso. E que venha o próximo...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A gota d'água



Ufa, acabou. A primeira semana (das dez que prometem ser as mais duras para mim em questão de treinamento até hoje) se foi, já era, se deu por encerrada... Meu Deus, quanto rancor?

Quando estamos confortáveis, em paz, sem maiores preocupações ou estresse, reagimos melhor às coisas exteriores. Parece que nada a nossa volta incomoda: se está sol, porcuramos sombra; come fome, simplesmente buscamos algo pra comer; com sono, apenas dormimos. Basta porém que se encontre em situação de desconforto para tudo lhe tirar do sério. Até sua sombra, sempre cercando, insistindo em ficar perto de você, consegue criar um irritabilidade tremenda.

A medida que a semana foi passando, e o volume de treino aumentando, parecia me encontrar nesse estado de espírito: cada passo a ser dado saía com dor, pesar, como se travasse um duelo. Chega-se a um ponto onde não se conta mais os quilômetros rodados, mas sim os metros, cada toque ao chão, cada poste avistado, estático,  imóvel... 62.395 metros. Esse foi o volume rodado ao longo dos primeiros sete dias, muitos desses metros em pista, 400 massantes metros, morosidade total... ok, trabalho mental, não se esqueça.

Porém nada foi pior do que somar os últimos 21.195 metros. De onde tirar forças quando já se está sem condições de sustentar o próprio corpo ereto, desejando regredir na linha do tempo e projetar seus braços ao chão e se deslocar como um Pan troglodythes. A resposta é simples: não se tem de onde tirar: você sai e tenta correr o máximo que der, dentro do que foi estipulado para o dia. Cada passo, cada gole d'água, cada BCAA, tudo parecia não achar seu espaço dentro daquele ambiente. Estava sim completamento exaurido, fadigado, não tinha mais condições de continuar, acabou.

A marca dos 25 quilômetros não foi atingida, faltou perna, faltou cabeça, sobrou bom senso: é a primeira semana. Uma lesão agora e tudo estaria perdido. Ok criança, volte pra casa pois amanhã tem mais!

domingo, 17 de abril de 2011

Brincando de empreiteiro



A civilização Maia acentou-se onde hoje estão Gautemala, Honduras e o sul do México. Nunca formaram um Império unificado, mas conseguiram destaco por sua escrita, matemática, astronomia e arquitetura, onde suas grandes construções apresentavam um característica peculiar: a presença massiça de força humana. Todas as pedras usadas nas edificações eram retiradas das pedreiras e moldadas, uma a uma, à mão, para obeterem a forma necessária para cada etapa da construção. Nada de tecnologia, apenas homens, com suas ferramentas de pedras, moldando o que, somados, formariam grandes prédios e pirâmides.

Ao olhar minha planilha de treino da semana que começa, ainda sofrendo com o desgaste imposto pela semana anterior, tento não me prender em quanto irei sofrer, quais treinos vão me deixar exausto, se realmente conseguirei completar o proposto. Antecipar sofrimento só me fará encarar cada dia de treino com dor física e mental, lamentando estar ali e desejando para que acabe logo.

Tento ver cada nova semana como um grande pedaço de pedra, bruto e sem forma regular, esperando para ser lapidada, dia a dia, para dar-lhe forma, sentido, dedicando assim sete dias de minha semana a mais um bloco na construção de minha pirâmide,  no caso minha própria forma (física e mental). Se conseguir formar bons blocos, unido-os corretamente, terei estrutura estável o suficiente para encarar os desafios que estão por vir.

sábado, 16 de abril de 2011

NO WAY BACK.



Existem momentos da vida onde você se encontra sobrecarregado, em um nível de estresse descomunal, onde sente seu corpo pedir apenas que pare. Você olha para trás, mas não vê  possibilidade para regressar. "E agora, o que fazer?" Simples, continuar. Não lhe resta nada mais a fazer a não ser seguir em frente, alcançar a meta estipulada em um momento de descanso, provavelmente relaxado, sem muitas preocupações, buscando o fim, mas não considerando os meios.

Essa é a primeira das dez semanas de treino para a Maratona de SP e já me peguei algumas vezes buscando uma explicação para tamanha exposição ao sofrimento. O que ganho ao levar meu corpo ao limite, ao perder a sensibilidades nas pernas, ao tentar correr, mas ganhar um caminhar como resposta? Ao final de cada treino, junto com aquela vontade imediata de jogar tudo para o alto, vem uma sensação deliciosa de ter completado mais um dia de treino, de ter subido mais um degrau rumo objetivo almejado.

Prestes a acabar a primeira semana, já com 50 quilômetros rodados e com 48 voltas creditadas em uma pista de 400 metros, sinto que meu corpo pede descanso, um descanso momentâneo, pois existe aqui um sincronismo, uma alquimia, onde corpo e mente se juntaram em prol de algo maior. Está claro que, haja o que houver, bons e maus momentos estão por vir, mas desistir já não faz parte das minhas opções. Relaxe, apoie-se sobre suas coxas, respire um pouco mais profundamente, olha pra frente e continue, pois voltar já não vale tanto a pena.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Corrida X bike: a dúvida que abateu-me ao longo do dia.



Meu Deus, que planilha é essa? Desse jeito o sujeito corre abaixo de 3:30 hs qualquer Maratona, basta sobreviver. Estou no quarto dia de treino, já estou muito cansado, minhas pernas quase não respondem e, acreditem, até agora foi a parte fácil! A partir de amanhã o bixo começa a pegar, fechando o domingo com 30 km de longão.

Hoje estava marcado de 10 a 15 km de rodagem, confortável (entre 5:15 e 5:35 de pace. Confortável??). Me peguei a pensar durante todo o dia: "Será que um pedal não cobre essa? Será que rodar 30 km de bicicleta não me tira dessa enrrascada?". Não, estava na planilha e, como estamos na primeira semana, não posso me permitir dar meus "pulinhos".

Noooooossa, meus piores 13 km! Não tinha coordenação para me manter em linha reta. Meus pés se atracavam toda vez que cruzam ao longo da corrida, como dois cachorros raivosos. "Leve as crianças em segurança pra casa!". Só pensava nisso, acabar bem.

Treino cumprido, treino vencido. Agora é descansar, pois ainda tenho um treino de natação pela manhã e uma sessão de "terapia" na pista de atletismo. É isso aí, ninguém falou que ia ser fácil!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Criando um mantra



Não são raras as situações em que nos vemos surpreendidos por uma peripécia do maioral, aquele que manda e desmanda em nosso corpo, o cérebro. "Como assim, eu estudei tanto...; depois de tanto treino, musculação, por que 'quebrei'?". Muito simples: você não se preparou psicológicamente para tal desafio.

No mundo do esporte a psicologia já está entre os fatores trabalhados na preparação de um atleta, tendo acompanhamento profissional para fazer o trabalho. Tudo isso para garantir que corpo e mente trabalhem em harmonia, em busca de um objetivo comum.

Pois bem, dentro de minha planilha de treinos para a maratona, muitas são as sessões de ritmo, quilometragem intermediária, enfim, nada comparado a um longão. Pretendo realizá-las, uma a uma, na pista de atletismo. Rodar, rodar, rodar... Aumenta ritmo, diminui ritmo e eu estarei lá, alternando os sentidos para não ficar tonto, como se faz nas famosas Rodas Gigantes: " Sobe, para, desce, inverte o giro, sobe de novo...".

Tudo isso para tentar focar um pouco mais, driblar minha ansiedade, minha inquietação, uma dificuldade imensa de aceitar a repetição, o marasmo, o comum. O problema é que tais situações fazem parte de dia a dia e tendo sempre a ir de encontro a elas. Talvez rodando um pouco mais em pista me torne, ao menos,  um melhor corredor.

Vamos que vamos.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Algumas batalhas antes da Grande Guerra.



 

A História ficou responsável em ensinar-nos que, para vencermos uma guerra, se faz necessáriovencermos algumas batalhas. Nada é tão simples quanto parece.

Tendo o Ironman como minha Grande Guerra pessoal, além de tudo que jamais experimentei em termos de competição, tenho que me preparar até lá, conquistar território, montar uma estratégia, duelar algumas batalhas menores, para chegar pronto ao grande dia.

Meu primeiro embate será, na verdade, um reencontro: a Cidade da Garoa e eu, um ano depois, nos entrelaçaremos por 42.195 mil metros e espero dessa vez sair vencedor. Para isso abracei uma velha planilha de 10 semanas, com um volume alto de treino, próprio pra quem já se encontra em um bom grau de condicionamento, e vou tentar completar a prova com um sub 4 horas.

"Como assim, você não vai participar de um Ironman? Por que não provas de Triathlon?". É difícil sofrer uma derrota e não pedir uma revanche...

Comecei ontem com 30 minutos soltinho e hoje já partimos para tiros em rampa, 200 metros, em ritmo moderado. Até agora tranquilo, nada demais. O segredo de tudo vai ser conciliar a planilha com ostreinos do triathlon, sem perder rendimento em nenhuma das duas modalidades.

Agora é manter-me focado, disciplina,  muuuuita paciência para encarar infinitas voltas na pista de atletismo. Assim, quem sabe, ganho minha primeira batalha!

domingo, 10 de abril de 2011

Em doses homeopáticas dói menos. Será?



 

Está tudo planejado há duas semanas: acordar cedo, pegar a bike e rumar para Holambra. Semana passada não deu certo, São Pedro não quis privilegiar os ciclistas. "Se quiser, vai com chuva". Ok, cancelamos o treino e rodamos dentro da Unicamp. E não é que ontem ele parecia estar com os mesmos planos? Fez de um belo entardecer em Barão Geraldo um escurecer abrupto, com nuvens carregadas e um tempestade de raios que fez muita gente se esconder em casa. Nada grave, nenhuma gota d'água. Parecia que o pedal de domingo ia sair.

Acordei bem cedo, logo às 5:24 hs, preparei meu café enquanto assistia à corrida e, já às 6:41 hs, estava saindo de casa. Trânsito pesado para um domingo de manhã, sendo o trecho da dom Pedro até o Alphaville o mais perigoso, péssimo acostamento e muito tráfego de caminhão.

Cheguei enfim ao Alphaville. Agora sim começava o treino. Parecia que tudo iria correr bem, pois o tempo estava firme, solzinho brando e pouco fluxo de automóveis na estrada. Minha última experiência não tinha sido das melhores, uma vez que fomos em bicicletas impróprias para o percurso, sem câmaras e reservas, nem telefone e, claro, tivemos um pneu furado, alguns quilômetros corridos empurrando a dita cuja, até um bom samaritano parar e fazer o trabalho sujo. mas dessa vez não: duas câmaras, celular, documento, cartão de crédito, ferramentas, tudo necessário para, caso algo acontecesse (e eu ainda estivesse consciente) poderia resolver sozinho.

Passados 1 hora e 22 minutos e 35 quilômetros depois, já fazia a volta no trevo de Holambra e rumava de volta pra casa. Puxei um pouco mais para tentar fazer um split positivo. Deu certo! com 57 minutos já tinha completado o percurso de volta e estava em casa.

Amanhã começo um planilha forte de 10 semanas para correr a maratona de São Paulo. Vou tentar conciliar com ostreinos de triathlon que, por estarem num período de basem, não estã exigindo muito de mim. espero conseguir fazer minha primeira maratona sub 3:30. Pernas pra que te quero!!!

 

 

sábado, 9 de abril de 2011

De pernas para o ar...



É isso, sábado. Para muitos um dia para descansar, dar uma quebrada na rotina, negligenciar e apenas parar e fazer algo diferente, por prazer, sem pensar em nada. Pois bem, não seria diferente comigo: sábado é dia de fazer coisas prazerosas, sem compromissos ou cobranças, simplesmente porque quero fazer.

Tirei a manhã para uma pedal descompromissado, servindo como staff para uma guerreira, rumo à sua sub 4 horas em maratona, e em São Paulo, nada de viagens ao exterior, com terrenos planos e temperaturas amenas: vai encarar os 30 e lá vai graus por entre as ruas de são Paulo. Fizemos 21 mil metros dentro da Unicamp com o apoio divino, pois o Homem escondeu o Sol bonitinho, deixando o dia propício para uma rodagem desse calibre.

Para mim serviu para dar uma soltada e me preparar para o treino de amanhã. Serão 80 quilômetros de estrada, onde tentarei imprimir um ritmo mais agressivo para estimular um pouco mais meu ritmo na bike.

Enfim, agora é esperar pelo fim de mais um sábado para darmos início a mais uma semana de treino. amanhã teremos novidades!!!

Thiago Leão

sexta-feira, 8 de abril de 2011

A prática leva à perfeição



Hoje foi o dia: logo cedo, 6:30 hs, já estávamos a postos para nosso primeiro simulado. Nada muito pesado, apenas o básico: (700 m natação, 5 km de pedal e 3 mil metros correndo).

Serviu para começarmos os trabalhos de assimilação das modalidades em grupo. A fase de transição, até então pouco focada, deixou clara sua importância dentro do conjunto da obra. Minutos preciosos foram perdidos entre uma sessão e outra.

Enfim, cumprido a meta, agora e descansar um pouco, pois domingo tem (se tudo correr bem) um pedal mais longo até a prometida Hoalmbra.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Altos e baixos



Algumas coisas fazemos apenas se for por alguém muito especial. No mundo da corrida, um treino de rampa é uma delas. Ninguém, em plena consciência, acorda em seu dia de folga e resolve dar uns tiros em subida por estar entediado.

Pois bem, sábado foi meu dia de bom samaritano e resolvi acompanhar minha guerreira, em período de preparação para Maratona de SP, para seu treino de rampa. "Agrícola, aqui vou eu!!!". Foram quase 7 km de subidas e descida, até a sensibilidades das pernas começar a se perder no asfalto quente da Unicamp. Enuanto para alguns o dia nem havia começado, às 8:30 hs da manhã já estávamos exaustos, cambaleando de volta para casa.

Domingo, dia cinza, a chuva parecia estar de tocaia, esperando para que os mais inocentes se embrenhassem em seu território para que assim fizesse suas peripécias. Ok, somos inocentes! Carregamos o carro com nossas magrelas e fomos para o pedal matutino. Cancelamos a ida à Holambra e resolvemos rodar mais perto de casa. Onde? Claro, na Unicamp. Quem estava lá? Sim, a subida da Agrícola, mas agora acompanhada: inserimos a subida até a Enfermagem para aumentar o percurso, somando uma volta de 6 km, tendo quase 2 km de rampa pura. Completamos nossos 30 km previstos, sem chuva, mas bem cansados. Chegamos a um ponto que, se palavras como Embrapa, Agrícola, subida, surgissem em nosso dia, as pernas fraquejavam e o cansaço se mostrava presente.

Fizemos de nosso final de semana uma montanha russa: rápido, intenso e cheio de aclives e declives. Que comece mais uma semana de treino.