sábado, 26 de novembro de 2011

Por uma semana



     Com o Long de Pirassununga feito, a semana foi praticamente de descanso. Uma soltada na piscina terça, massagem na quarta, tudo como manda o figurino. Era tentar recuperar o corpo para dar continuidade ao trabalho.

     Planilha nova na mão, percebi que, como de costume, o maior volume estava no final de semana. Sabendo dos compromissos, resolvi antecipar os treinos e, já na quinta-feira, realizei o que planejara para sábado. Por que? Porque sábado havia marcado uma partida de tênis (não, não jogo tênis) com um amigo na FEF. Estamos adiando o tal embate há muito tempo e ele, chato por si só, não sairia do meu pé enquanto não jogássemos. Joguemos!

     Com duas horas de atraso, entramos em quadra e começamos a bater bola. Ridículo! Melhor definição para minha atuação não há!! Cada um na sua. Não tinha motivos para estar ali, mas estava! O Sol castigava, fazendo me lembrar do meu último domingo. Em meio a tantas bizarrices, uma bola ou outra passava e, na medida do possível, o jogo fluía.

      De repente um saque entrou. Perfeito! Estava pegando o jeito da coisa. Trocamos mais algumas bolas e fui novamente sacar. Cheio de confiança, não tive dúvidas: lancei-a o mais alto que pude e, com o braço bem estendido, fui buscá-la bem acima da minha cabeça. Com o contato, só ouve tempo para um barulho ensurdecedor, um desconforto absurdo e o chão quente para me amparar. Sabia o que estava acontecendo, não era a primeira vez, mas há muito na passava por isso. Meu ombro luxara. Sem muita economia, caíra bem abaixo do cavidade glenoidal e uma dor tremenda começava a tomar conta do meu corpo.

     Rapidamente tentei gerenciar quem por perto estava para fazermos a manobra e colocá-lo no lugar. Só lembrava das palavras do meu técnico: "um simples futebol pode te tirar de ação". Pronto, estava colocando em jogo um semestre duro de trabalho e, principalmente, um futuro de treinamento. Foram seis anos sem cair na água por medo de lesioná-lo (novamente). Consciente das minhas limitações, sempre evitei situações que me expunham. Natação era uma delas e o tênis, outra!

     Encostei no alambrado, apoiei o braço e, sem muita conversa, coloquei no lugar. Alívio? Antigamente sim, mas não dessa vez. A dor continuava. Continua. Está doendo muito. Hora de apelar para os analgésicos e anti-inflamatórios. Hora de descansar, tentar recuperar. Será que terça já poderei nadar? Não sei. E o duathlon de sábado, estou confirmado? Tomara. O certo é que, por conta de um descuido, uma atividade descompromissada, joguei para cima tudo em que estou trabalhando. Espero conseguir pegá-la antes que caia no chão e se quebre. De vez!

Um comentário:

  1. Fala Thiago

    Tênis é um esporte mto perigoso, machuca mto! Ironman é mais light, sem dor, sem sacrifício rsrsrs. Bons treinos!
    Abs

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