Parece que meu inferno astral transbordou e atingiu aqueles que me cercam. Medo!
Se existe alguém certinho, todo metódico, essa pessoa é o coach Márcio Lazari. Treinos detalhados, feitos para serem cumpridos à risca. Piadinhas nem sempre são bem vindas. Vivo levando uns esporros pelas minhas intervenções fanfarrôneas. Atraso com planilha então? Nunca! Até essa terça. Como não consegui pagá-lo no dia (segunda), dei mais 24 horas para ele. Mas, ao ligar o computador e não ver o e.mail "Sem assunto" com meu arquivo semanal, fiquei preocupado. "Cadê meu técnico?".
Passei a manhã tentando contactá-lo. Sem sucesso. Tentei após o almoço e aí sim consegui. Com uma voz cansada, penosa e cheia de dúvidas, me disse que está internado, fazendo alguns exames em busca de uma resposta definitiva para seu problema. Achava que era meningite, mas ninguém sabe ao certo o que é. Resta apenas aguardar pelos resultados e sanar a questão.
Fiquei triste. Um cara cheio de vida, sempre ativo, de repente se vê internado. Me lembrei do meu post anterior, feito horas antes de falar com o Marcinho, e vi por quão pequenas são as coisas que estou me deixando abater. Tosse? Gripe? Por favor, chega de chorar pelos cantos, buscando confetes. Hora de trabalhar. E sério.
Ressuscitei a planilha da última semana e parti por treino de quinta-feira. Uma hora e cinco minutos de pedal, rolinho para variar, em frente ao computador, atualizando os seriados perdidos nas últimas semanas. Fácil sem muitos problemas. Como dito anteriormente, as pernas estão respondendo bem aos estímulos do pedal. Estou bem, confiante, forte para encarar a jornada que me espera. Hora de sair da bike e partir para corrida.
Porém seria diferente. Comprado há uma semana, mas só usado à passeio, iria estrear meu Vibran. Com a fiosofia de recuperar os antigos costumes do homem, descarta o uso de amortecedores e traz a oportunidade de correr praticamente descalço. Calsei o meu e fui para meus 9 quilômetros noturnos!
E corri. Foi nostálgico. Voltei aos tempos de futebol de rua, golzinho, descalço pelas ruas de Goiânia, perdendo a tampa dos dedões meio fios à fora. Sensacional! Tudo é uma questão de adaptação e com o Vibran não é diferente. Sente-se bem a "sola" do pé, parte que entra em contato com o chão durante a corrida, bem como a panturrilha. Nada que interrompesse o passeio. Sentir o pé livre, leve, sentir toda a mobilidade durante à corrida, é realmente um novo fator motivacional para a modalidade. 40 minutos bem aproveitados, fim do treino. Hora de descansar, colocar os pés para cima e descansar. Chega de moleza. O Long está aí. Estamos de volta.
Marcinho, melhora daí que eu vou tocando por aqui. Abraços coach!
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