Esse já foi um blog sobre a preparação para um Ironman. Foi, não é mais! Agora a ideia é escrever sobre tudo que realmente mexa comigo. Treinos, provas, coisas da vida... tudo.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Era uma vez...
Há exatamente um ano fiz meu último treino de musculação. Abandonei meu convívio com halteres, máquinas e pesos livres. As mãos desde então não sofreram mais com calos. Não compartilhava mais do ambiente lotado, quente e com um som ensurdecedor. Acabava ali minha motivação para entrar em uma academia. Restaram apenas memórias.
Mas as férias acabaram. E o triathlon me levou de volta à sala de musculação. Fato: não tem como manter um treinamento específico sem um fortalecimento muscular. Resumindo: tem que fazer musculação!! Voltei, depois de um ano, a frequentar minha antiga academia (que, coincidentemente, também foi meu trabalho por 5 anos!!): Cinética Academia. Quanto tempo...
O planejamento para esse primeiro momento é um trabalho de força. Mas como treinar força após tanto tempo parado? Impossível!! Optei pelo trabalho com pesos livres, mas com uma carga menor. Assim não sofreria tanto, certo? Errado!!!
Logo na primeira série de agachamento (meu Deus, não lembrava mais como era sofrido!), já suava às bicas. Nem se tivesse tomado chuva estaria tão molhado. E o coração então? Acelerou tanto. Como se tivesse correndo de um cachorro (na chuva!). E destreino, vem "nimin".
Agachamento, stiff, supino, remada... quanta coisa a ser lembrada em tão pouco tempo e com tamanha intensidade. Foram apenas 30 minutos de treino, mas o suficiente para me deixar, literalmente, com as pernas bambas. Tremiam mais que vara verde. Tive medo de tomar banho, pois sentia que, a qualquer momento, se por um instante eu relaxasse, elas iriam falhar. E pra voltar pedalando para o trabalho? Que isso...
O certo é que voltamos. Mais um ítem adicionado à minha rotina de treinos. Duas vezes por semana (ao que parece pela planilha) anilhas, halteres e barras, calos nas mãos, putz putz bombando na cabeça, bem antes do almoço, e muita dor muscular estão presentes. Agora é correr atrás do tempo perdido e reforçar-me muscularmente para as cargas de treino que me aguardam. Confesso que não estava com saudade, mas é por um bem maior. De volta à ativa. Vamos que vamos...
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